O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a exibir sua retórica inflamada ao atacar Donald Trump, afirmando que o Brasil "não aceitará desaforo" em meio a disputas comerciais. No evento da Petrobras, Lula criticou as políticas protecionistas norte-americanas e questionou o livre comércio defendido por décadas. A ironia é que, enquanto condena barreiras comerciais, seu próprio governo impõe regulações e incentivos que distorcem a economia interna.
A tentativa do governo de adotar uma postura firme contrasta com a realidade de um Brasil enfraquecido no cenário global. O discurso de Lula, recheado de clichês pacifistas, ignora que relações comerciais se constroem com estratégia e força, não com bravatas ideológicas. Enquanto ataca políticas americanas, seu governo mantém uma política econômica intervencionista que desestimula investimentos e prejudica a competitividade nacional.
A resposta cautelosa do Ministério da Fazenda evidencia a falta de um plano realista para enfrentar desafios internacionais. Lula pode insistir na retórica de resistência, mas sem reformas estruturais e um real compromisso com a abertura econômica, o Brasil continuará sendo apenas um figurante na arena global, sem capacidade real de influenciar grandes potências.
