O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva começa cercado de controvérsias. Entre as medidas anunciadas, destacam-se o sigilo de 100 anos sobre os gastos do cartão corporativo e o monitoramento de transações superiores a R$ 5.000 via PIX. As decisões enfrentam críticas severas de setores que defendem a transparência e a privacidade como pilares da gestão pública.
O sigilo centenário sobre o cartão corporativo reacendeu debates sobre gastos governamentais obscuros, especialmente após a ampliação das despesas registradas. A oposição acusa o governo de retrocesso ao limitar o acesso a informações que deveriam ser públicas. A medida contrasta com as promessas de controle social defendidas no discurso oficial.
Paralelamente, o monitoramento do PIX desperta temores de invasão à privacidade, afetando comerciantes e trabalhadores comuns. Embora a Receita Federal alegue que a privacidade será preservada, críticos enxergam na medida um perigoso avanço do Estado sobre a vida financeira dos cidadãos.