O governo classificou como sigilosos documentos enviados pela AGU à Itália sobre a extradição da deputada Zambelli.
A alegação da AGU foi de “estratégias de defesa do Estado”, enquanto críticos questionam a real necessidade de sigilo em um processo de interesse público.
Zambelli, condenada a dez anos pelo STF por invasão hacker ao CNJ, fugiu do Brasil em maio e foi presa na Itália. A medida do Executivo levanta dúvidas sobre transparência e proteção de cidadãos frente à Justiça internacional.
Diretora da Transparência Brasil criticou a decisão: “quem paga estes advogados somos nós”, ressaltando o desgaste de recursos públicos para casos que envolvem interesse político do governo. Para especialistas, a postura reforça a tendência de sigilo seletivo em processos que afetam figuras ligadas à política.