O presidente Lula (PT) afirmou que o Brasil "não pode perder a oportunidade" de explorar petróleo na Margem Equatorial, próximo à foz do Rio Amazonas. A extração, que enfrenta oposição devido ao potencial impacto ambiental, foi inicialmente barrada pelo Ibama, mas liberada pela AGU. Lula defende a exploração como uma chance de crescimento, embora contrarie o discurso sustentável de seu governo. "A hora que começarmos a explorar a chamada margem equatorial, acho que a gente vai dar um salto de qualidade extraordinária", disse Lula.
A Petrobras estima que o bloco possa conter 5,6 bilhões de barris de petróleo, uma das maiores reservas da história do país. Contudo, a extração pode prejudicar o bioma da região, com estudos indicando possíveis alterações na maré e impactos na fauna e flora. A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, apoia a iniciativa, enquanto Lula busca atrair investidores internacionais, comparando a Petrobras à Aramco, petrolífera saudita. "Nossa Petrobras está quase disputando com a Aramco", brincou Lula, destacando a importância da exploração para o crescimento do país.
