O discurso de Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU foi um espetáculo de hipocrisia, onde o presidente se distanciou da crise humanitária na Venezuela, um assunto que poderia realmente impactar a diplomacia brasileira. Ao invés de abordar as atrocidades cometidas pela ditadura de Nicolás Maduro, Lula se perdeu em um labirinto de palavras que tentavam esconder sua covardia diplomática. Ao aconselhar Maduro sobre o poder da narrativa, ele claramente demonstrou que sua retórica não passa de uma cortina de fumaça para ocultar uma realidade perturbadora.
Além disso, Lula não hesitou em criticar os conflitos no Oriente Médio, mas ignorou sua própria aliança com regimes autoritários, como o da Rússia. Sua tentativa de se apresentar como pacifista contrasta com sua postura dúbia diante da invasão da Ucrânia, onde suas declarações ambíguas apenas fomentam a confusão. Ao afirmar que "o Brasil condenou de maneira firme a invasão do território ucraniano", Lula esqueceu-se de que suas palavras carecem de substância e firmeza, uma demonstração clara de sua falta de compromisso com a verdade.
Por fim, o discurso se estendeu a temas variados, como meio ambiente e economia, mas sem qualquer proposta concreta. Enquanto o Brasil enfrenta incêndios florestais devastadores, Lula preferiu falar de “responsabilidades” e “soberania” de forma evasiva, sem encarar a gravidade da situação. Na realidade, sua fala foi mais uma manifestação de ativismo ideológico do que uma verdadeira busca por soluções, evidenciando uma diplomacia que serve mais a seus aliados da esquerda do que aos interesses do Brasil e da população.