Em discurso no Fórum Mundial da Alimentação em Roma, Lula defendeu a criação de um imposto internacional sobre grandes patrimônios, sugerindo uma taxação de 2% para “tirar o sofrimento dos pobres”.
O presidente apontou que o mundo produz comida suficiente para alimentar uma vez e meia a população, mas 673 milhões ainda enfrentam insegurança alimentar.
Lula afirmou que garantir três refeições para todos custaria US$ 315 bilhões, equivalentes a 12% dos US$ 2,7 trilhões gastos em armamentos.
A proposta ignora, contudo, questões de gestão interna e eficiência na distribuição de recursos, focando em tributar os mais ricos em vez de enfrentar a burocracia e desperdícios que agravam a fome global.