Em Imperatriz (MA), o presidente Lula voltou a demonstrar desprezo pelas pressões políticas que ameaçam sua frágil base aliada. Questionado sobre o ultimato de PP e União Brasil, que exigem a saída dos ministros André Fufuca e Celso Sabino, o petista respondeu com arrogância: “não vou implorar para nenhum partido estar comigo” e “ministro que quiser sair, está livre”.
As declarações evidenciam o isolamento crescente do governo e a dificuldade em manter o apoio do centrão.
Lula classificou o movimento dos aliados como “erro de postura”, insinuando que as críticas seriam infundadas, e afirmou que “se está dando certo, por que mexer?”. Em tom político-eleitoral, voltou a atacar opositores, dizendo que “a extrema direita não voltará a governar”.
Em uma região onde foi derrotado por Bolsonaro nas urnas, o discurso soou mais como desafio do que como conciliação, expondo a distância entre o Palácio do Planalto e o Congresso.