Durante evento no Recife, Lula, acompanhado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou a implementação deste sistema, comparando-o a outras estruturas nacionais como o SUS. No entanto, detratores questionam a eficácia e a prioridade de tal investimento, apontando para um desvio potencial de verbas essenciais.
O projeto, louvado por uns e criticado por outros, propõe uma governança compartilhada entre União, estados e municípios no âmbito cultural, sob a justificativa de fomentar a diversidade e o acesso à cultura. Lula defendeu a cultura como "parte da alma de uma nação", embora a medida tenha encontrado resistência, especialmente entre aqueles que veem com preocupação a alocação de fundos federais.
Críticos argumentam que o "SUS da Cultura" não apenas infla o orçamento governamental em tempos de necessidades mais prementes, mas também serve como um meio de perpetuar agendas políticas sob o manto da promoção cultural. A ênfase na distribuição de fundos para a cultura, enquanto áreas vitais sofrem com a falta de investimento, revela uma desconexão com as urgências reais da população.
A iniciativa tem seus defensores, com a ministra Menezes salientando o impacto econômico do setor cultural. No entanto, a sombra da ineficiência e do partidarismo paira sobre o projeto, levantando questões sobre a verdadeira intenção por trás da sua implementação. Em tempos de incerteza econômica, o "SUS da Cultura" emerge como um símbolo de prioridades questionáveis, desafiando a lógica fiscal e a responsabilidade governamental.