Lula sanciona o 'SUS da Cultura', que define a gestão do setor no país

Sistema Nacional estrutura atribuições de União, estados e municípios

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Lula sanciona o 'SUS da Cultura', que define a gestão do setor no país
Evento com participação do presidente Lula lotou o Teatro Luiz Mendonça, na capital pernambucana - Ricardo Stuckert/PR

Durante evento no Recife, Lula, acompanhado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou a implementação deste sistema, comparando-o a outras estruturas nacionais como o SUS. No entanto, detratores questionam a eficácia e a prioridade de tal investimento, apontando para um desvio potencial de verbas essenciais.

O projeto, louvado por uns e criticado por outros, propõe uma governança compartilhada entre União, estados e municípios no âmbito cultural, sob a justificativa de fomentar a diversidade e o acesso à cultura. Lula defendeu a cultura como "parte da alma de uma nação", embora a medida tenha encontrado resistência, especialmente entre aqueles que veem com preocupação a alocação de fundos federais.

Críticos argumentam que o "SUS da Cultura" não apenas infla o orçamento governamental em tempos de necessidades mais prementes, mas também serve como um meio de perpetuar agendas políticas sob o manto da promoção cultural. A ênfase na distribuição de fundos para a cultura, enquanto áreas vitais sofrem com a falta de investimento, revela uma desconexão com as urgências reais da população.

A iniciativa tem seus defensores, com a ministra Menezes salientando o impacto econômico do setor cultural. No entanto, a sombra da ineficiência e do partidarismo paira sobre o projeto, levantando questões sobre a verdadeira intenção por trás da sua implementação. Em tempos de incerteza econômica, o "SUS da Cultura" emerge como um símbolo de prioridades questionáveis, desafiando a lógica fiscal e a responsabilidade governamental.