Durante uma reunião ministerial nesta segunda-feira (20), o presidente Lula adotou um tom de campanha ao afirmar que o cenário político de 2026 já está em andamento. Segundo ele, enquanto o governo deveria estar focado em trabalhar, os opositores estariam iniciando sua movimentação eleitoral. Em uma referência clara ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula reforçou que sua principal meta é impedir o retorno do que denominou como forças “autoritárias”. "2026 já começou", disse ele, destacando uma narrativa de confronto que pretende guiar sua gestão.
Lula voltou a criticar o governo anterior, descrevendo-o como um "horror" e declarando que seu propósito em 2025 será evitar qualquer possibilidade de retorno a esse período. Ele afirmou ter uma "causa" que o motivará: "não permitir, em hipótese alguma, que este país volte ao horror que foi o mandato do nosso antecessor". As palavras do presidente refletem uma estratégia que, em vez de focar no futuro, insiste em olhar para trás, atribuindo ao passado todas as dificuldades presentes.
Ao final, Lula fez uso de termos como "neofascismo" e "neonazismo", na tentativa de associar seus adversários políticos a ideologias extremistas, ignorando o impacto que sua gestão tem provocado na economia e na confiança do setor produtivo. O discurso evidencia uma tática de polarização, apostando no medo para garantir apoio político e evitar o crescimento de alternativas que possam oferecer ao Brasil um caminho de liberdade, eficiência e compromisso com os valores que realmente importam à nação.
