Lula tenta aproximação com Trump, mas admite que acordo não sairá na Malásia

Petista busca reverter tarifas impostas ao Brasil e defender ministros do STF sancionados por Washington

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Lula tenta aproximação com Trump, mas admite que acordo não sairá na Malásia
Reprodução

Lula reconheceu que o impasse tarifário com os Estados Unidos não será resolvido no encontro com o presidente Donald Trump, marcado para domingo (26) na Malásia. O chefe do Executivo disse que o avanço das negociações dependerá de seus ministros Alckmin, Vieira e Haddad — uma admissão de que ele próprio não conduzirá as decisões centrais.

O petista afirmou que pretende mostrar a Trump “os equívocos nas taxações ao Brasil” e discutir “punições a ministros do STF sem explicação”, em referência às sanções aplicadas por Washington após denúncias de perseguição política. Analistas veem na fala uma tentativa de proteger aliados e aliviar a imagem do governo.

Trump, porém, não demonstra disposição para recuar. Sua porta-voz, Karoline Leavitt, foi direta ao afirmar que o presidente americano “não está interessado em desescalar”. Enquanto Lula fala em “expectativa muito boa”, a realidade mostra que a Casa Branca mantém firme a defesa de seus interesses econômicos e estratégicos.