Lula comemorou nesta quinta-feira (28) a deflagração de uma megaoperação contra o PCC, classificada por ele como “a maior resposta ao crime organizado de nossa história”.
A ação envolveu 1,4 mil agentes em 10 estados, com 350 mandados cumpridos, revelando a infiltração da facção no setor de combustíveis e no mercado financeiro. O esquema movimentou mais de R$ 23 bilhões em fraudes, sonegação e lavagem de dinheiro.
Apesar do tom de triunfo, críticos lembram que governos anteriores, inclusive os do próprio Lula, pouco avançaram no combate ao crime organizado, permitindo que facções se fortalecessem e se expandissem. Agora, o presidente tenta se apresentar como protagonista da ofensiva, vinculando o sucesso à criação do Núcleo de Combate ao Crime Organizado, em janeiro.
O discurso, contudo, contrasta com a leniência histórica de sua gestão em temas ligados à segurança pública.
