O veto de Lula à pensão vitalícia para crianças com microcefalia causada pelo vírus da zika, sancionada anteriormente por Jair Bolsonaro, gerou uma onda de indignação no país. A medida, que garantia R$ 50 mil em indenização e até R$ 8.092,54 mensais para famílias de crianças afetadas, foi descartada sob a alegação de “contrariedade ao interesse público”. Para as mães dessas crianças, a decisão é mais uma demonstração de um governo alheio ao sofrimento dos mais vulneráveis.
“Esse governo é cruel e desumano”, afirmou uma mãe indignada nas redes sociais. O veto foi acompanhado de uma medida provisória que oferece um "apoio financeiro", amplamente criticado como insuficiente. A senadora Damares Alves conclamou as famílias a pressionarem o Congresso para derrubar o veto, enquanto Mara Gabrilli reforçou o compromisso de lutar pelos direitos dessas crianças.
O veto expõe um desprezo flagrante às necessidades de famílias que lutam por dignidade. Em nome de interesses que só beneficiam a elite política, o governo traiu a confiança dos brasileiros, reforçando uma agenda que despreza a vida e prioriza os poderosos.
