Lula volta a pressionar o Banco Central e contradiz próprio discurso sobre política monetária

Enquanto promete responsabilidade fiscal, presidente cobra corte de juros e anuncia mais gastos públicos

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Lula volta a pressionar o Banco Central e contradiz próprio discurso sobre política monetária
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lula voltou a pressionar o Banco Central nesta segunda-feira (20), pedindo a redução da taxa básica de juros. O discurso contraditório expôs mais uma vez a incoerência de um governo que fala em “política monetária séria”, mas insiste em intervir na autonomia da instituição e ampliar gastos públicos.

Durante o lançamento do programa Reforma Casa Brasil, com R$ 40 bilhões em crédito subsidiado, o presidente afirmou que “banqueiros podem ganhar dinheiro, mas não extorquir o povo”.

A declaração ignora que os juros permanecem altos porque o mercado não confia na condução fiscal do governo. Enquanto isso, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano pela terceira reunião consecutiva maior patamar desde 2006 refletindo a inflação fora de controle e a falta de credibilidade nas promessas de Haddad, que já não cumpre a meta de déficit zero que ele próprio definiu.