No terceiro mandato de Lula, observa-se o ressurgimento do Estado empresarial, interrompendo a era de privatizações iniciada nos governos Temer e Bolsonaro. De 2016 a 2022, o número de estatais foi reduzido pela metade, de 228 para 122, e melhorias na gestão foram registradas. Porém, com o retorno de Lula ao poder, as políticas anteriores foram revogadas, e o governo voltou a aumentar a presença do Estado nos negócios, com iniciativas que já mostram impacto no setor público.
O economista Roberto Castello Branco critica o atual governo por não priorizar a eficiência e a produtividade, destacando que "as empresas estatais são muito ineficientes". Castello Branco ressalta que manter grandes alocações de recursos em estatais enquanto o Estado falha em cumprir suas obrigações básicas é inaceitável. Dados mostram que, desde janeiro de 2023, o número de funcionários nas estatais aumentou em 0,9%, refletindo a expansão do aparato estatal. Para Martha Seillier, o setor privado deve ser o motor da economia, já que o setor público enfrenta uma crise fiscal profunda.