O ex-presidente argentino Mauricio Macri apelou a Luiz Inácio Lula da Silva para que se manifeste sobre o resultado das eleições na Venezuela, onde Nicolás Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos em meio a fortes suspeitas de fraude. Macri destacou que a situação venezuelana "atenta contra a democracia" e instou Lula a não permanecer calado, afirmando que "os venezuelanos e muitos líderes da América Latina e do mundo esperam sua palavra neste momento difícil".
A oposição, liderada por María Corina Machado, denuncia que só teve acesso a 40% das atas de totalização de votos, sugerindo manipulação deliberada pelo governo Maduro. Celso Amorim, enviado por Lula para acompanhar o pleito, ainda não se pronunciou sobre as graves acusações. A pressão internacional aumenta, e o silêncio de Lula pode ser interpretado como conivência com um regime autoritário, contradizendo os valores democráticos que deveria defender.