Emmanuel Macron anunciou a criação de um comitê para consolidar a Palestina como Estado durante a visita de Mahmud Abbas a Paris. O órgão deve tratar de "aspectos legais, constitucionais, institucionais e organizativos", além de auxiliar na redação de uma nova Constituição. Macron pediu que Abbas priorize eleições e reformas, sobretudo na educação, e defendeu que "apenas a solução de dois Estados permitirá convivência pacífica".
Ironia flagrante: Abbas não realiza eleições desde 2006, governando a Cisjordânia sem legitimidade democrática. Enquanto isso, bilionários ocidentais financiam doutrinação nas escolas palestinas, como revelou o Washington Post. Israel permanece uma democracia plena, enquanto a França valida um líder que mantém poder por coerção há 19 anos.
Macron defende reformas educacionais, mesmo após a Autoridade Palestina descumprir promessa à União Europeia de revisar currículos que pregam ódio. Recebendo Abbas como líder legítimo, Paris ignora que a doutrinação persiste e que qualquer solução só será viável se a violência ensinada nas escolas for extirpada.