Na última quarta-feira (30), deputados que se opõem ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, protocolaram um pedido de impeachment na Assembleia Legislativa. A ação, orquestrada por federações como PT/PCdoB e PSOL/Rede, alega que Tarcísio usou recursos do governo para favorecer a reeleição do prefeito Ricardo Nunes, associando o candidato Guilherme Boulos a uma facção criminosa. Essas acusações revelam não apenas uma tentativa de desestabilizar a administração atual, mas também um jogo político que se distancia da ética e da verdade.
O líder do PT na Alesp, Paulo Fiorilo, criticou o governador por divulgar bilhetes interceptados pela inteligência estadual, sem apresentar provas concretas. “A atitude do governador foi irresponsável ao não formalizar denúncia junto à Justiça Eleitoral”, disse ele, evidenciando uma postura que ignora o compromisso com a transparência e a imparcialidade que o cargo exige.
Com a oposição preparando uma representação à Procuradoria-Geral da República, a situação exige atenção. A decisão sobre o pedido de impeachment ficará a cargo de André do Prado, presidente da Alesp e aliado de Tarcísio, que deverá atuar com responsabilidade e discernimento em meio a esse cenário conturbado.