Em um ato que desnuda a natureza autoritária do regime venezuelano, Nicolás Maduro impulsiona uma legislação que visa criminalizar correntes de pensamento fundamentalmente ligadas à liberdade individual: o conservadorismo e o liberalismo. Rotuladas sob o pretexto de combater o "fascismo", estas ideologias são as novas vítimas da repressão estatal, segundo o "Projeto de lei contra o fascismo, o neofascismo e expressões similares", agora em trâmite na Assembleia Nacional.
Este projeto, endossado diretamente por Maduro, ameaça com prisão e inabilitação política aqueles que defendem valores como o liberalismo econômico, a moralidade conservadora e a liberdade de expressão, sob a acusação de serem manifestações fascistas. A medida, segundo analistas, é um incremento palpável do regime em suas táticas de "medo e repressão", com Delcy Rodríguez, porta-voz do regime, alegando buscar a "convivência pacífica" ao justificar a lei com referências a "distúrbios passados".
Ainda mais alarmante é a proibição de candidaturas oposicionistas para as eleições presidenciais de 2024, um claro sinal de que o ditador Nicolás Maduro visa se perpetuar no poder. Este movimento é complementado pelo controle rigoroso das redes sociais, com Rodríguez prometendo punições severas à propagação de ideais considerados.
O avanço deste projeto representa não apenas um ataque direto aos pilares da democracia e liberdade, mas também reflete o desespero de um regime em manter seu controle, silenciando qualquer forma de dissidência. Enquanto o mundo observa, a Venezuela enfrenta um momento crítico, onde o futuro da liberdade e da oposição política pende na balança.