Maduro intensifica caça a opositores e pede ao Supremo que retire nacionalidade de exilado

Tirania chavista usa corte submissa para perseguir crítico que defendeu pressão militar dos EUA

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Maduro intensifica caça a opositores e pede ao Supremo que retire nacionalidade de exilado
Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo Agência Brasil

Nicolás Maduro ordenou ao Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela que retire a nacionalidade de Leopoldo López, opositor exilado em Madri. O ditador chamou López de “grotesco” e “criminoso”, acusando-o de apoiar uma “invasão militar” após o exilado defender publicamente a atuação americana contra o regime.

A vice-presidente Delcy Rodríguez anunciou a “anulação imediata do passaporte”, afrontando a própria Constituição venezuelana, que garante a nacionalidade por nascimento.

A manobra expõe o desespero de um governo isolado e corroído pela repressão. Maduro inverte papéis ao acusar López de “bloqueio econômico” e “assassinato em massa”, enquanto o próprio regime mergulhou o país em miséria e exilou mais de 300 mil pessoas.

O pedido surge após o opositor afirmar à agência EFE que “negociar com a tirania não funciona” e que apenas a pressão militar dos EUA pode conter o chavismo. O TSJ, como de costume, age como tribunal de fachada, apenas para carimbar os abusos de um sistema autoritário em decomposição.