O ditador venezuelano Nicolás Maduro solicitou apoio do secretário-geral da ONU, António Guterres, enquanto mobiliza 15 mil militares, 60 unidades de reação rápida e drones na fronteira com a Colômbia, em resposta à presença do cruzador USS Lake Erie e do submarino nuclear USS Newport News.
Maduro promoveu um embaixador a general de divisão para garantir lealdade das Forças Armadas e convocou 4,5 milhões de milicianos, número muito acima dos cerca de 220 mil disponíveis.
O ministro Padrino López afirmou que a operação cobre um terço da fronteira e o Lago de Maracaibo com patrulhas navais, alegando combater narcotráfico, apesar de a região ser rota estratégica da cocaína colombiana.
Especialistas apontam que a militarização serve mais para sustentar o regime do que enfrentar ameaças reais, e que o episódio evidencia o desespero do ditador diante da superioridade naval americana e do risco de deserções internas.