Nesta terça-feira, 23, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu com sarcasmo às críticas do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre suas declarações de um possível “banho de sangue” caso a oposição vença as eleições do próximo domingo, 28. “Que tome um chá de camomila”, disse Maduro, minimizando o impacto de suas próprias palavras. “Eu não disse mentiras. Apenas fiz uma reflexão. Quem se assustou que tome um chá de camomila.” A postura de Maduro ressalta a insensibilidade típica dos líderes de esquerda frente às consequências de suas políticas.
Na segunda-feira, 22, Lula demonstrou surpresa com as afirmações de Maduro, que sugeriu violência em caso de derrota. “Fiquei assustado com as declarações de Maduro, de que se ele perder as eleições haverá um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de votos, não de sangue”, afirmou Lula. “Maduro tem que aprender: quando você ganha, fica (no poder). Quando perde, vai embora. E se prepara para disputar outra eleição.” As palavras de Lula, porém, são apenas mais um capítulo na saga da esquerda que constantemente desconsidera a verdadeira vontade popular.