Nicolás Maduro sancionou nesta terça (11) a “Lei de Comando para Defesa Integral da Nação”, que centraliza sob mesmo comando forças militares, entidades governamentais e grupos civis. Segundo o ditador venezuelano, os “comandos de defesa integral” mobilizam todas as instituições públicas e o chamado “poder popular”, com a justificativa de que, se necessário, o país estará pronto para uma luta armada.
A lei surge após declarações do presidente Donald Trump sobre possibilidade de operações terrestres e a chegada do porta-aviões Gerald Ford à América Latina, transportando mais de 5.000 marinheiros.
Documentos analisados por agências de imprensa revelam que a Venezuela planeja táticas de guerrilha e estratégias de “anarquização”, usando inteligência e apoiadores armados do PSUV para criar caos e dificultar ações estrangeiras. A medida evidencia a militarização total do país e o envolvimento direto da população em ações de combate, caracterizando centralização do poder e preparação para confrontos diretos.
O episódio ressalta a tensão crescente na região e o risco que a Venezuela representa à estabilidade hemisférica. Líderes opositores, como María Corina Machado, alertam para o potencial de escalada, enquanto aliados ideológicos do regime, incluindo Lula, mantêm postura favorável a Maduro, ignorando a ameaça militar real enfrentada pelos países vizinhos.