O regime de Nicolás Maduro mostrou mais uma vez seu caráter opressor ao prender o ativista Pedro Hernández e quatro de seus familiares.
A esposa Natalia, o pai, o irmão e um primo foram detidos ao buscar informações na delegacia. O episódio deixou uma bebê de apenas cinco meses separada dos pais, em mais uma ação arbitrária da ditadura.
Segundo relatos, agentes armados chegaram a ameaçar a avó que cuidava da criança, numa demonstração de crueldade e desprezo pela dignidade humana. O partido Vente Venezuela denunciou o uso da prática "Sippenhaft", punição coletiva contra familiares de opositores.
Para o Observatório de Direitos Humanos, separar uma recém-nascida dos pais é uma "crueldade injustificável".
O caso evidencia o desespero de Maduro em sufocar qualquer forma de resistência, transformando inocentes em reféns de seu aparato de repressão.