Maioria dos brasileiros repudia perseguição a Bolsonaro, aponta pesquisa

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas revela desaprovação popular à possível detenção do ex-presidente por eventos de 8 de Janeiro

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Maioria dos brasileiros repudia perseguição a Bolsonaro, aponta pesquisa
Reprodução Poder360

Um recente estudo realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas destaca o apoio significativo da população brasileira ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, evidenciando uma rejeição generalizada às ações que muitos interpretam como perseguição política e judiciária contra ele e seus seguidores. Segundo a pesquisa, 52,7% dos brasileiros consideram injusta a possibilidade de prisão de Bolsonaro, vinculada aos incidentes de 8 de Janeiro de 2023, enquanto 38,3% apoiam tal medida, e 9% não têm uma posição definida ou preferem não opinar.

Esta pesquisa, conduzida antes das recentes operações da Polícia Federal, que visaram Bolsonaro e seus aliados por uma alegada tentativa de subversão da ordem democrática, entrevistou 2.026 indivíduos em 164 municípios de todas as regiões do país, incluindo o Distrito Federal, de 24 a 28 de janeiro deste ano. Considerando uma margem de erro de ±2,2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%, os resultados refletem a divisão de opiniões entre os cidadãos sobre o legado e as acusações enfrentadas por Bolsonaro.

Esses dados não apenas sublinham a profunda polarização no Brasil em relação à figura de Bolsonaro, mas também indicam uma forte corrente de solidariedade para com o ex-mandatário, percebido por muitos como vítima de uma campanha de difamação sistemática. Esta percepção ressoa particularmente entre aqueles que valorizam princípios conservadores e cristãos, reforçando a visão de Bolsonaro como um defensor desses valores frente às adversidades políticas e judiciais.

O estudo do Instituto Paraná Pesquisas serve, portanto, como um termômetro da opinião pública, capturando o descontentamento de uma parcela significativa da população com as tentativas de marginalizar Bolsonaro e seus apoiadores, evidenciando a necessidade de um debate mais equilibrado e menos polarizado sobre o futuro político do Brasil.