Em um estudo recente do Instituto Paraná Pesquisas, foi exposta uma preocupante realidade: mais de 60% dos brasileiros receiam sofrer punições por expressarem suas opiniões. Este dado alarmante reflete um profundo medo que contradiz o princípio de liberdade de expressão, supostamente assegurado pela nossa Constituição.
A pesquisa mostrou que apenas 32,4% dos participantes se sentem verdadeiramente livres para vocalizar seus pensamentos, um direito que deveria ser incontestável em uma democracia robusta. Intrigantemente, 6,6% dos entrevistados optaram por não opinar, talvez indicativo de um temor ainda mais disseminado.
Independentemente de gênero, idade, escolaridade ou status econômico, a sensação de restrição é universal. Tanto homens quanto mulheres, jovens e idosos, e mesmo entre aqueles com alta escolaridade, o temor é similar.
Eis os números da pesquisa geral estimulada:
Pode ser punido por falar ou escrever o que pensa: 61,0%;
Pode falar ou escrever o que pensa: 32,4%;
Não sabe/ não opinou: 6,6%.
Surpreendentemente, a inquietação transcende também barreiras religiosas, com católicos e evangélicos expressando igual preocupação. Este estudo lança luz sobre uma grave ameaça ao conservadorismo: a erosão da liberdade individual de pensamento e expressão, pilares de qualquer sociedade que se preze por ser livre. Este é um chamado urgente para reavaliarmos as direções políticas que conduzem nosso país ao silêncio.