Pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (3) aponta que 72% dos moradores do Rio de Janeiro defendem a classificação de facções criminosas como organizações terroristas, proposta apoiada por Donald Trump e adotada por Argentina e Paraguai, mas enfrentando resistência do governo Lula.
O levantamento, feito entre 30 e 31 de outubro após megaoperação policial, mostra ainda que 85% da população é favorável a penas mais severas para homicídios.
Os fluminenses também aprovam restrições a detentos ligados a facções: 62% são contrários a visitas íntimas e 53% se opõem a saídas temporárias. Entre eleitores de Bolsonaro, o apoio às medidas chega a 95%, e mesmo entre apoiadores de Lula, 49% concordam. O projeto de lei de Danilo Forte tramita na Câmara e será relatado por Guilherme Derrite, que retomou o mandato.
Outros dados reforçam o endurecimento da segurança: 59% aprovam a decretação de GLO no Rio, como ocorreu em 2018, e 81% apoiam o uso de câmeras corporais pelos policiais. A maioria, 59%, rejeita a legalização de drogas como solução para a violência no estado. A pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas em 40 municípios, com margem de erro de 3 pontos percentuais.