Boulos foi alvo de gritos e cobranças de movimentos sociais durante a abertura da Cúpula dos Povos na COP30. Manifestantes criticaram o ministro por apoiar projetos que, segundo eles, não dialogam com pautas sociais e ambientais. Eduardo Rodrigues, estudante do IFPA, questionou sobre a exploração de petróleo na Amazônia e a privatização dos rios Tapajós, Madeira e Tocantins, mas foi ignorado por Boulos.
O protesto denunciou ainda o avanço da mineração na região, sob a gestão de Helder Barbalho, aliado do governo Lula. Comparações provocativas como "Haddad é o Paulo Guedes do PT" ecoaram entre os manifestantes, destacando a contradição entre o discurso passado de Boulos e suas ações atuais como ministro.
Setores do PSOL também criticam Boulos por se afastar das bases, acusando-o de trair a militância que o tornou conhecido. Com cerca de 10 mil pessoas presentes, a Cúpula dos Povos evidenciou o descontentamento com a falta de representatividade na COP oficial, enquanto o ministro se vê vaiado e ignorado pelo próprio eleitorado que o formou.