Manipulação contábil: Déficit oculto e risco econômico

Práticas fiscais mascaram realidade e ameaçam estabilidade nacional

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Manipulação contábil: Déficit oculto e risco econômico
Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O governo Lula divulgou um déficit primário de apenas 0,1% do PIB para 2024, mas editorial da Folha de S.Paulo denuncia manipulações contábeis que escondem um rombo muito maior. A exclusão de R$ 30 bilhões em "despesas extraordinárias" e outras manobras fiscais inflaram receitas e mascararam despesas, criando uma falsa impressão de controle orçamentário. Essas práticas refletem estratégias já vistas em gestões passadas, comprometendo a transparência e a credibilidade das contas públicas.

O aumento exponencial dos gastos públicos já impacta negativamente a economia, elevando inflação e juros. Apesar de comemorar uma suposta redução em relação a 2023, o governo não apresenta medidas eficazes para garantir sustentabilidade fiscal. O déficit acumulado de 1,16% em 2024 reforça os danos de políticas econômicas que priorizam o curto prazo.

Especialistas alertam que sem ajustes profundos e imediatos, o país pode mergulhar em uma grave crise econômica. O editorial conclui que manipular dados fiscais é um risco perigoso para a nação, que exige responsabilidade e transparência na gestão pública.