A líder oposicionista María Corina conseguiu escapar da ditadura venezuelana após meses escondida, com várias pessoas arriscando a vida para tirá-la retirar do país. Em sua primeira aparição pública desde janeiro, denunciou a presença de agentes russos, iranianos e do grupo Hezbollah atuando na Venezuela, além da prisão de jovens pela polícia de Maduro por possuírem notícias sobre o Nobel em seus celulares.
No Grand Hotel, cantou o hino nacional diante de apoiadores emocionados e prometeu retornar “em breve” para levar o prêmio ao seu povo. O gesto reforça a solidariedade internacional à oposição venezuelana um contraste claro com a postura de governos como o do Brasil, que permanecem alheios à situação.