Maria Corina Machado recusou veementemente a ideia de que Lula atue como mediador na crise diplomática entre Estados Unidos e Venezuela. Segundo a líder oposicionista, os venezuelanos não aceitariam iniciativa do presidente brasileiro, e a proposta seria “inconcebível”, atrapalhando a estratégia de pressão máxima contra o regime de Maduro.
A Nobel da Paz questionou se Lula reconhece que Maduro foi derrotado nas urnas e se os venezuelanos são tratados como “cidadãos de segunda classe”. Maria Corina confirmou contatos com autoridades americanas, incluindo Mike Waltz e Marco Rubio, sem detalhar negociações.
Ela ressaltou que “quem começou a guerra foi Maduro”, definindo o chavismo como uma “estrutura narcoterrorista”, e criticou governos do Brasil e da Colômbia por dar tempo ao regime para escalar a violência. A líder dedicou seu Nobel aos venezuelanos e ao presidente Trump, sem mencionar Lula.