A prisão de Renildo Lima, empresário e marido da deputada federal Helena Lima (MDB-RR), com R$ 500 mil escondidos, expôs um esquema de corrupção eleitoral que envolve compra de votos e associação criminosa. A operação, conduzida pela Polícia Federal, ainda prendeu outros cinco suspeitos, incluindo policiais militares, e trouxe à tona questionamentos sobre o uso ilícito de dinheiro em campanhas eleitorais.
Desde que Helena assumiu o cargo em 2022, a empresa da família, Voare Táxi Aéreo, viu seus contratos com o governo federal crescerem de forma alarmante. Em 2024, a Voare assinou um contrato de R$ 211,5 milhões com o Ministério da Saúde, focado em assistência aos povos Yanomami, reforçando especulações sobre possíveis favorecimentos políticos.
O aumento repentino dos negócios da Voare, aliado ao envolvimento de Renildo Lima em práticas ilegais, coloca em xeque a transparência dos contratos firmados com o governo. As autoridades seguem investigando as conexões entre o mandato de Helena e o crescimento meteórico da empresa.