A recente disputa dentro do governo envolvendo Marina Silva e a criação da Autoridade Climática expõe mais uma tentativa de ampliar o controle estatal sobre a política ambiental, alinhada aos interesses de uma esquerda que historicamente usa essas pautas para centralizar o poder. Enquanto Marina defende que a Autoridade fique sob sua gestão, o cenário indica mais uma estrutura que pode ser usada para avançar uma agenda política que sufoca o setor produtivo e dificulta o desenvolvimento econômico.
A criação da Autoridade Climática foi uma das promessas de Lula, com foco em "adaptação a fenômenos climáticos extremos". Contudo, o projeto pouco avançou, revelando o desgaste natural de uma agenda que ignora as reais necessidades do Brasil. Vincular a estrutura ao Ministério do Meio Ambiente é um passo na direção de um estado mais controlador, que limita a iniciativa privada em nome de ideologias que, na prática, pouco contribuem para o país.
A preocupação de Marina com a continuidade da agenda, caso haja mudança no governo, evidencia o caráter puramente ideológico da proposta. Em vez de criar soluções concretas, o governo opta por concentrar poder, comprometendo o futuro da nação ao impor uma visão ambientalista rígida, desconectada das realidades econômicas e sociais do Brasil.