O tenente-coronel Mauro Cid decidiu não recorrer da condenação no STF, após cumprir 2 anos e 5 meses de medidas cautelares com tornozeleira eletrônica. Advogados informaram que estão satisfeitos com o resultado: pena inferior a dois anos em regime aberto, restituição de bens e valores, e segurança da PF para a família.
Cid cumpre restrições desde antes da sentença final, tecnicamente já tendo ultrapassado o tempo da pena imposta. A defesa havia solicitado em setembro a retirada do dispositivo eletrônico e a declaração de cumprimento da pena; o ministro Alexandre de Moraes negou, mas indicou possibilidade de análise após trânsito em julgado.
Sem recurso, o processo de Mauro Cid segue agora para encerramento definitivo, enquanto o contraste com a situação de Bolsonaro que enfrenta 27 anos e 3 meses reforça o debate sobre proporcionalidade e efeitos de delações premiadas no Judiciário.