O governador Mauro Mendes voltou a tecer criticas a respeito da Reforma Tributária, recém aprovada definitivamente pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado. Para exemplificar a questão, Mauro explanou acerca do ICMS:
"O ICMS, que é o imposto cobrado pelos estados, uma parte ela é cobrada na produção e uma parte no destino, no consumo. Então, por exemplo, o etanol de milho, que nós produzimos em Mato Grosso, 4% ou 5% do ICMS fica no Mato Grosso e o restante vai lá para o estado de destino [...] Com essa nova reforma que vai vigorar a partir de 2033, o Mato Grosso já produz 5 milhões de litros por ano, vai produzir 10, 15 - já é o segundo maior produtor, deve passar São Paulo nos próximos anos, provavelmente -, mas, o que que vai acontecer, nenhum centavo de ICMS vai ficar lá", explicou.
Para o governador, a Reforma Tributária afetará efetivamente os estados que mais exportam no Brasil e, entre eles, está Mato Grosso: "essa reforma tem algo que eu acho muito maléfico que é a exoneração completa da cadeia de exportação".