A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o Movimento Brasil Livre (MBL) por suposta difamação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação foi desencadeada após o ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, atualmente no STF, solicitar a investigação em agosto de 2023. O MBL afirmou em redes sociais que Lula aprova aborto e mudança de sexo, baseando-se em uma resolução do Conselho Nacional de Saúde. A organização alega que a investigação é uma "censura e intimidação" por parte do governo federal.
Renan Santos, coordenador nacional do MBL, e Kim Kataguiri, deputado federal, criticaram duramente a investigação, classificando-a como perseguição política. "Isso é pura perseguição para tentar nos intimidar, mas não se enganem: não vamos retroceder!”, declarou Kataguiri. Guilherme Tassolle, pré-candidato a vereador de Guarulhos-SP, também se manifestou, acusando Lula de usar a PF para silenciar opositores. O MBL defende que suas declarações refletem a realidade e condena o uso político da Polícia Federal.