Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote de medidas para conter o déficit público. Entre as ações, destaca-se a limitação do abono salarial a trabalhadores que recebem até R$ 2.640. Segundo o ministro, o objetivo é "ajustar o benefício para quem realmente precisa", porém a medida já gera preocupação sobre seu impacto nas famílias de baixa renda.
Outra medida polêmica é a criação de uma trava fiscal que proíbe novos benefícios tributários em cenários de déficit primário. Para Haddad, essa regra é essencial para garantir o equilíbrio das contas públicas. Contudo, críticos argumentam que ajustes mais profundos seriam necessários para um crescimento econômico sustentável.
O pronunciamento do ministro, com duração de sete minutos, buscou convencer a população e líderes partidários sobre a urgência das mudanças. Com o slogan “Brasil mais forte, governo eficiente, país justo”, as propostas seguem para análise do Congresso, enfrentando o desafio de equilibrar austeridade e impacto social.