Nesta quinta-feira (18), o mercado do frango continuou apresentando um panorama similar ao do dia anterior, caracterizado por cotações mistas e variações modestas. De acordo com pesquisas realizadas pelo Cepea, os avicultores paulistas estão experimentando um aumento em seu poder de compra pelo segundo mês consecutivo em relação ao farelo de soja. No entanto, a situação se inverte quando se trata do milho. Enquanto os preços do frango vivo têm registrado leves altas nas primeiras semanas do ano, os custos do derivado da oleaginosa vêm apresentando uma tendência de queda, contrastando com os preços crescentes do cereal.
No mercado avícola, a demanda por carne tem sido menor, mas o alojamento de animais vivos também está reduzido. Essa dinâmica resulta na manutenção dos valores de negociação, sustentando o mercado em um equilíbrio delicado.
Segundo dados da Scot Consultoria, em São Paulo, a ave na granja registrou uma baixa de 1,92%, sendo cotada a R$ 5,10/kg. Paralelamente, o frango no atacado teve uma redução de 0,45%, com o preço estabelecido em R$ 6,57/kg.
Em Santa Catarina, o preço do animal vivo manteve-se estável em R$ 4,30/kg, enquanto no Paraná o valor permaneceu em R$ 4,66/kg.
Informações adicionais do Cepea/Esalq revelam que, na mesma data, tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não sofreram alterações de preço, permanecendo, respectivamente, em R$ 7,32/kg e R$ 7,36/kg.
Este panorama do mercado avícola ilustra a complexidade e a volatilidade do setor, onde pequenas variações na oferta e na demanda podem influenciar diretamente os preços. Enquanto os produtores se adaptam às mudanças nas cotações dos insumos e dos produtos finais, o mercado continua a reagir às flutuações globais e locais, refletindo as constantes transformações no cenário econômico. A capacidade dos avicultores de navegar por estas águas turbulentas será decisiva para o sucesso contínuo do setor e para a estabilidade dos preços no mercado interno e externo.
