Com a chegada do final de ano, o mercado de feijão experimenta uma leve estabilização, oferecendo aos vendedores uma oportunidade de aumento nos preços. O Feijão-carioca, por exemplo, teve seu preço elevado em até R$ 10 por saca, com as últimas reposições de estoque sendo realizadas de forma segura. Já o Feijão-preto, com preços estáveis na região Sul, segue com exportações sólidas, somando 86 mil toneladas até o final de novembro.
Embora o mercado externo esteja aquecido, com a Índia liderando as importações de Feijão-preto, as condições climáticas no Paraná podem gerar incertezas quanto à qualidade do produto. A chuva excessiva tem levantado preocupações sobre danos na segunda safra, afetando a aceitação de importadores. No entanto, a Venezuela, sempre disposta a comprar a preços reduzidos, adquiriu uma quantidade significativa de feijão com defeitos.
Ainda assim, o mercado global de feijão brasileiro continua resiliente. Com o setor atento às oscilações de preço e qualidade, as exportações, especialmente para a Índia, devem seguir crescendo, solidificando o país como grande fornecedor mundial.