O mercado avícola vive um momento de ajustes e estratégias cautelosas neste início de 2024. Segundo levantamentos realizados pelo Cepea, houve uma retração nos preços do frango inteiro, uma consequência direta da redução na demanda, um fenômeno comum no começo do ano devido às despesas adicionais enfrentadas pela população. Para enfrentar este cenário, o setor tem adotado a prática de diminuir os preços, visando incrementar a liquidez e evitar o acúmulo de estoques excessivos.
Em São Paulo, os dados fornecidos pela Scot Consultoria indicam uma estabilidade no preço do frango na granja, mantendo-se em R$ 5,20 por quilograma. Por outro lado, o frango comercializado no atacado apresentou uma leve redução de 0,75%, sendo cotado a R$ 6,60 por quilograma.
Quanto ao frango vivo, a situação varia regionalmente. Em Santa Catarina, não foram registradas referências de preço significativas. No Paraná, contudo, os valores permaneceram estáveis, fixando-se em R$ 4,66 por quilograma.
As informações mais recentes do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (17), apontam para uma ligeira valorização do frango congelado, que experimentou um aumento de 0,69%, alcançando R$ 7,32 por quilograma. Paralelamente, o frango resfriado registrou um crescimento de 0,41% em seu valor, fechando o período a R$ 7,36 por quilograma.
Este panorama do mercado avícola reflete a capacidade de adaptação do setor às flutuações econômicas e às variações na demanda dos consumidores. A flexibilidade nos preços e a atenção às tendências de mercado são cruciais para manter a sustentabilidade do setor, especialmente em períodos de menor procura e desafios econômicos. O setor avícola, portanto, continua a demonstrar resiliência e perspicácia na gestão de seus recursos e na definição de suas estratégias comerciais.
