Mesmo com alerta vermelho de epidemia de dengue, Brasil reduziu ritmo de contratação de ACEs; entenda

Em 2023, houve saldo de 822 agentes de endemias a mais em todo o país, enquanto em 2022, sob Bolsonaro, 4.313 profissionais foram acrescentados.

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Mesmo com alerta vermelho de epidemia de dengue, Brasil reduziu ritmo de contratação de ACEs; entenda
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em 2023, o Brasil enfrenta um alerta vermelho devido a uma epidemia sem precedentes de dengue, mas o governo atual demonstra um descuido alarmante ao reduzir drasticamente o ritmo de contratação de Agentes Comunitários de Endemias (ACEs). No ano passado, sob a administração de Bolsonaro, houve um aumento significativo na equipe, com 4.313 novos agentes incorporados ao sistema de saúde pública. Este ano, apenas 822 novos agentes foram adicionados, apesar da urgente necessidade de reforço nas ações de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Esta desaceleração nas contratações é mais do que uma falha administrativa; é uma negligência que coloca em risco a saúde de milhões de brasileiros. Os ACEs são fundamentais não apenas para a aplicação de larvicidas e o uso de fumacê, mas também para a coleta de dados vitais que ajudam no planejamento de estratégias eficazes de combate à dengue. A redução no número de agentes disponíveis para combater o mosquito, em um momento crítico, revela uma falta de compromisso com a saúde pública e com a prevenção de futuros surtos.