O Congresso mexicano aprovou tarifas mínimas de 35% sobre 1.400 produtos brasileiros, incluindo metais, veículos, roupas e eletrodomésticos, válidas a partir de janeiro. A decisão evidencia que afinidade ideológica, como a de Sheinbaum com Lula, não paga contas nem protege o comércio. O México age em resposta à pressão americana, restringindo importações de China e Brasil antes da revisão do T-MEC.
Enquanto isso, o governo brasileiro mantém aproximação com Pequim e se distancia de Washington, sem obter contrapartidas. O Itamaraty permanece inerte, e o país enfrenta o impacto do aumento tarifário sem reação. O episódio escancara a vulnerabilidade do Brasil no comércio internacional e a ausência de estratégia pragmática frente a decisões externas.