Enquanto a Argentina dá passos firmes para impedir corruptos de disputarem eleições, o Brasil segue na contramão. O presidente Javier Milei impulsiona uma lei que barra condenados em segunda instância de concorrerem, o que afetaria diretamente Cristina Kirchner. Já no Brasil, manobras políticas tentam enfraquecer a Lei da Ficha Limpa, abrindo caminho para que condenados voltem à cena eleitoral sem qualquer impedimento.
A proposta argentina altera a legislação para proibir criminosos condenados por corrupção, suborno e desvio de verbas de ocuparem cargos públicos. O projeto enfrenta resistência da oposição, mas avança no Congresso, enquanto no Brasil, parlamentares insistem em desmoralizar o combate à corrupção sob o pretexto de revisão judicial. O caso de Lula, cuja condenação foi anulada por uma corte militante, serve de alerta para os argentinos.
Milei tem sido claro ao afirmar que "tolerância zero à corrupção" é essencial para reconstruir a Argentina. O contraste com o Brasil é gritante: enquanto nossos vizinhos tentam endurecer as regras, por aqui há um esforço contínuo para solapar os pilares da moralidade pública. Mais uma vez, os que deveriam defender a ética mostram que seus interesses estão acima do bem da nação.