Minha Casa, Minha Vida deverá exigir entrada maior para financiar imóveis usados para quem ganha acima de R$ 4,4 mil

Valor máximo do imóvel deve cair de R$ 350 mil para R$ 270 mil. Alterações devem ser publicadas nesta terça-feira (6)

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Minha Casa, Minha Vida deverá exigir entrada maior para financiar imóveis usados para quem ganha acima de R$ 4,4 mil
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O governo federal anunciou novas restrições para o programa Minha Casa, Minha Vida, visando controlar o crescimento dos financiamentos de imóveis usados na Faixa 3. A partir de 16 de agosto, a entrada exigida para imóveis usados será aumentada para 50% nas regiões Sul e Sudeste e para 70% nas demais regiões. Além disso, o valor máximo dos imóveis financiados será reduzido de R$ 350 mil para R$ 270 mil. Essas mudanças refletem um esforço para conter o avanço dos financiamentos de imóveis usados, que têm crescido substancialmente nos últimos anos.

As alterações visam garantir que o programa continue a atender prioritariamente as famílias mais carentes, enquanto preserva recursos para a compra de imóveis novos, que geram mais empregos e estimulam a economia. O governo reconhece que a demanda por imóveis usados tem aumentado, mas defende que é crucial manter o foco no desenvolvimento habitacional sustentável.

Com essas novas regras, o governo pretende reduzir a participação dos imóveis usados para menos de 30% dos financiamentos totais ainda em 2024, com o objetivo de continuar ajustando o programa nos anos seguintes. Esta estratégia busca assegurar que o Minha Casa, Minha Vida continue a beneficiar a população que realmente necessita, promovendo a construção de novas habitações e impulsionando o setor econômico.