Nesta segunda-feira (2), o ministro Dias Toffoli, do STF, ordenou a prisão dos quatro condenados pela tragédia da Boate Kiss, reestabelecendo as penas impostas anteriormente. O incêndio de 2013, que tirou a vida de 242 pessoas, havia gerado comoção nacional, mas o caso enfrentou uma série de reviravoltas judiciais que ameaçavam a justiça.
A decisão de Toffoli veio após um recurso do Ministério Público, que contestou a anulação das sentenças pelos tribunais inferiores, alegando irregularidades no julgamento. Ao revisar o caso, Toffoli destacou que essas alegações deveriam ter sido levantadas durante o processo, não posteriormente, reafirmando a importância da soberania do júri como pilar do sistema judicial. "Violar a soberania do júri seria um retrocesso intolerável", sublinhou o ministro.
Esse episódio ressalta a luta contínua entre a busca por justiça e as manobras jurídicas que muitas vezes parecem favorecer a impunidade. A decisão de Toffoli envia uma mensagem clara: crimes dessa magnitude não podem ficar impunes.
