A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, realizou pedido de perdão por supostos “erros” do regime militar durante cerimônia em memória de Vladimir Herzog, na Catedral da Sé, no último sábado (25/10).
Em seu discurso, citou figuras como José Dirceu, Genoíno e Aldo Arantes, classificando-os como aqueles que “lutaram pela liberdade” no período.
O tenente-brigadeiro Carlos Augusto Amaral criticou a manifestação da presidente em sessão plenária do tribunal, afirmando que “ela deveria estudar mais a história do Tribunal antes de opinar publicamente” e ressaltando que não conferiu mandato político para tal representação. Amaral pediu registro formal em ata, destacando que não houve unanimidade quanto à declaração de Rocha.
O ato gerou debate interno ao equiparar, segundo críticos, terroristas armados com vítimas de perseguições e violações durante o regime militar. A presidente do STM também mencionou outros casos como Vladimir Herzog, Rubens Paiva e Miriam Leitão em seu pedido de perdão.