O ministro Antonio Anastasia, do Tribunal de Contas da União (TCU), decidiu manter o edital da Fiocruz que seleciona movimentos como MST e MTST para formar educadores em saúde, desconsiderando as críticas técnicas dos auditores. O parecer técnico do TCU apontou "critérios subjetivos" e a falta de comprovação da atuação dos movimentos na promoção da saúde, mas Anastasia alegou a necessidade de não suspender o edital para evitar impactos negativos na política pública.
A bancada federal do Novo havia solicitado a suspensão do edital devido a irregularidades, mas a decisão final permite a continuidade do programa, que tem um orçamento de R$ 23,7 milhões para 2024. Anastasia pediu mais documentação à Fiocruz para prosseguir com a auditoria, mas manteve a aprovação do edital, apesar das evidências de falhas.