A reunião desta terça-feira (15/10) entre o ministro Augusto Nardes, do TCU, o governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes marca um momento crucial na busca por respostas à crise energética que assola São Paulo. Desde o início do apagão, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas, e a ineficácia da concessionária Enel levanta preocupações sobre a falta de infraestrutura e preparo do setor. O Palácio dos Bandeirantes é palco de um debate que pode redefinir os rumos da distribuição de energia no país.
Com uma investigação em curso, o TCU examina não só o recente apagão, mas também episódios passados que expõem as fragilidades de empresas privadas como a Enel. A atuação da Aneel, embora presente, parece incapaz de prevenir desastres como este. O colapso energético serve de alerta para a urgência de mudanças estruturais, que devem ser pautadas pela competência técnica e responsabilidade social, aspectos muitas vezes negligenciados.
A crise é mais um reflexo da má gestão no setor energético, cujas consequências recaem sobre o cidadão comum. Enquanto a população permanece no escuro, líderes públicos têm a oportunidade de corrigir os erros históricos que contribuem para a precariedade no fornecimento de um serviço essencial.