Minuta do Google: Moraes exige dados e mantém pressão sobre Torres

Defesa argumenta que documento é público, mas ministro condiciona versão a prova técnica

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Minuta do Google: Moraes exige dados e mantém pressão sobre Torres
Mateusz Slodkowski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

O ministro Alexandre de Moraes determinou que o Google informe, em 48 horas, quem publicou a chamada “minuta do golpe” na internet. A medida atende à defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, que busca demonstrar que o documento encontrado em sua residência é de acesso público e não tem ligação direta com os demais materiais investigados pelo Supremo.

Segundo os advogados, a minuta pode ser localizada facilmente por meio da expressão “conjur/dl”. Em depoimento, Torres alegou não se recordar do material e sugeriu que se tratava de uma “minuta do Google”. Moraes, no entanto, impôs prazo de cinco dias para a entrega de laudos periciais que comprovem a versão. Mesmo com indícios de que o conteúdo circulava livremente, o ministro mantém a peça como evidência central no processo.

O magistrado também autorizou duas acareações: uma entre Mauro Cid e Braga Netto, e outra entre Torres e o general Freire Gomes. A defesa tenta afastar a ideia de conluio, argumentando que o documento não configura plano real, mas sim um texto genérico replicado na internet.