A oposição conservadora vê no 7 de Setembro uma oportunidade única para impulsionar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, após o escândalo das mensagens vazadas de seus assessores. Com o apoio de senadores como Eduardo Girão (Novo-CE) e líderes como o pastor Silas Malafaia, a estratégia é clara: mobilizar a sociedade para pressionar o Senado a dar andamento ao pedido de impeachment. Girão, confiante na força do movimento, espera que "milhões de brasileiros" assinem o documento, superando recordes anteriores.
A resistência de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, em acolher o pedido de impeachment é um dos principais desafios. No entanto, a pressão popular pode ser o fator decisivo, especialmente em um momento em que o descontentamento com o STF atinge novos patamares. Senadores conservadores, como Marcos Rogério e Flávio Bolsonaro, também se articulam para alterar o regimento do Senado, buscando impedir que Pacheco barre o processo.
A mobilização não se limita ao Senado; na Câmara, figuras como Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis também se destacam na defesa do impeachment. A oposição está determinada a transformar o 7 de Setembro em um marco na luta contra o ativismo judicial e a favor de um Judiciário mais alinhado com os anseios da maioria conservadora do país.