Modernização financeira e a despedida de métodos tradicionais, o fim do DOC e TEC

A evolução do sistema bancário brasileiro e o impacto do Pix na era digital

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Modernização financeira e a despedida de métodos tradicionais, o fim do DOC e TEC
 Banco Central

Em uma decisão que reflete os novos tempos e a evolução constante do sistema financeiro, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou recentemente uma mudança significativa. A partir do dia 15 de janeiro, tanto pessoas físicas quanto jurídicas não poderão mais utilizar o Documento de Ordem de Crédito (DOC) e a Transferência Especial de Crédito (TEC). Essa decisão marca o fim de uma era e o início de um novo capítulo no setor bancário brasileiro. O último dia para agendar um DOC é 29 de fevereiro, data na qual o sistema será desativado de forma permanente, e também o prazo final para que os bancos processem os agendamentos realizados pelos clientes.

O DOC e o TEC, outrora pilares das transferências bancárias, permitiam movimentações financeiras de até R$ 4.999,99 e normalmente eram taxados pelas agências bancárias. No entanto, com o advento do Pix – um serviço gratuito introduzido pelo Banco Central – esses métodos tradicionais começaram a se tornar obsoletos. A modernização dos serviços financeiros, uma tendência global, se faz presente no Brasil, refletindo a adaptabilidade e a inovação do setor.

Segundo dados da Febraban, baseados em informações do Banco Central, as transações realizadas via DOC no primeiro semestre de 2023 representaram apenas 18,3 milhões do total de 37 bilhões de operações bancárias no ano. Este número corresponde a meros 0,05% do total das operações, evidenciando a drástica redução na utilização desta modalidade. Em comparação, o DOC ficou consideravelmente atrás de outros meios de pagamento, tais como cheques (125 milhões), TED (448 milhões), boletos (2,09 bilhões), cartões de débito (8,4 bilhões), cartões de crédito (8,4 bilhões) e, liderando a preferência dos usuários, o Pix, com impressionantes 17,6 bilhões de operações.

Este cenário não apenas ilustra a evolução tecnológica e operacional do sistema bancário brasileiro, mas também ressalta a importância de se adaptar às novas realidades de mercado. A adoção do Pix, em particular, reflete uma preferência crescente por métodos de pagamento mais rápidos, eficientes e econômicos. Essa mudança, alinhada aos valores de eficiência e progresso, é especialmente significativa em um contexto conservador e cristão, onde a gestão prudente dos recursos financeiros é fundamental.

Este momento de transição, portanto, não é apenas um avanço tecnológico, mas também um passo adiante na direção de um sistema financeiro mais ágil e acessível para todos os brasileiros. É um reflexo da capacidade de adaptação e inovação do setor bancário nacional, alinhado aos princípios de uma sociedade moderna e progressista.